Passeio de Família Penosa.

Estou eu no MSN ensaiando uma conversa com um amigo penoso quando faço a pergunta de praxe: E ai, como foi seu domingo?

لذريق levantei literalmente mijado.
لذريق meu sobrinho ensaiou uma ensopada na minha cama

Tadinho do meu amigo penoso acordou mergulhado na urina alheia, mas não satisfeito ele emenda: Fui passear com minha família pela Zona Sul. E você não sabe o que aconteceu!!!

Bem, eu não sabia mesmo, mas já imaginava que coisa boa não tinha sido.
Bem, eu não como muitos alimentos que contém ferro, portanto, minha memória tem síncopes, então não tenho como colocar aqui as palavras exatas escritas por ele, mas colocarei a sinopse que ficou viva em minha mente.

Conversa no MSN:
- Quem foi no passeio? Perguntei.

يق eu, minha mãe, minha filhada e meus sobrinhos.

Eis os personagens.
Agora eu pergunto a vocês qual a frase que uma criança pode falar que complica qualquer passeio de penoso? Essa mesmo... Quero fazer xixi!

Imaginem agora três crianças falando isso simultaneamente... Ai você começa a procurar banheiro pela Zona Sul, anda de Posto em Posto e todos os sanitários trancados a cadeado envoltos a uma corrente, parece até colocados ali de propósito para penosos não poderem usar.
Então, nosso amigo tenta levar as crianças para urinar no Supermercado Zona Sul e são barrados, nada feito e a vontade aumenta cada vez mais e mais... Até que aponta no horizonte uma oportunidade, não é um oásis ou um banheiro de portas abertas e com cheirinho de Pinho (penoso que é penoso limpa com Pinho antibactéria neimmmm!) que lembrava o banheiro de casa não, é apenas o Canteiro de Obras do Metrô. E é ali mesmo que simulando uma campanha pelo meio ambiente, as crianças descarregam aquilo que tanto lhes castigava.
Mas como a penosidade nunca é tão simples assim, nosso amigo e sua mãe também já estavam apertados para fazer o mesmo que os “gremilins” (vamos combinar que depois de andar horas atrás de uma latrina que lhes desse acesso e permitisse devolver à felicidade as crianças, qualquer penoso já estaria compartilhando dessa vontade que Froid determinou como vital).
Enfim decidem ir à Casa de Cultura Laura Alvin, que é como uma mãe para nós penosos que vamos sempre lá para ir ao banheiro, aliás, alguém já foi lá assistir a algum filme? Porque no banheiro sei que todos nós já fomos. Senhor que Penosidade! Voltando a historia, foi lá que encontraram a paz que precisavam (ele e a mãe porque as crianças já tinham encontrado a paz no canteiro de obras do metrô.).
Pensa que acabou? Como disse, penosidade nunca termina, ela costuma dar crias e mais crias, como os heterossexuais desprovidos de bens materiais.

Desta forma, na volta de ônibus para casa (claro, porque penosos fazem passeio de domingo de ônibus), eis que o sobrinho “mijão” do começo da história, dormindo sentado entre as meninas, completa o serviço e urina dentro do ônibus molhando as duas penosinhas.

- “Conserta a Torneira do Wesley porque ta cum pobrema Luzia!”

Enfim... É o que lembro! Quanta penosidade heim, mas nada como um dia de Domingo em família, né?

Por: Sou Eu.