quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Penosidade: Testemunha de abuso e má educação.



Agora é sério!

Imaginem a porta do Engenhão, ali na Ala Oeste, nove horas da noite. Para quem não conhece o local, virou moda por lá a famosa área de lazer que em uma região carente (leia-se penosa) de calçadão (como os da Orla), carente de quadras esportivas (como aquelas da Zona Sul, Aterro), carente até de calçadas (como... vocês já sabem, aquelas da Zona Sul) era de se esperar que a criançada e os adolescentes do local adotasse as imediações do Estádio como novo e único Point de encontro e lazer.

Todos nós sabemos que uma das brincadeiras prediletas dos subúrbios e periferias, não só daqui do Rio, é a pipa. Não solto pipa e particularmente nem acho uma atividade tão legal assim, mas tenho certeza que ILEGAL não é. Nunca vi nenhum artigo do Cód. Penal Brasileiro e nem da Constituição Federal, que cite tal conduta.

Bem vou direto ao fato, porque falo “merrrrrmo”, pois não sou Baú... E se eu guardar sei que mofa neimmm. (rs)

Então, imaginaram a porta, ou melhor, a calçada ali da Ala Oeste?

Agora imaginem uma Blazer Branca, quatro portas, freando bruscamente rente a calçada com as portas já se abrindo para um homem de mais ou menos 1.80alt, aqueles que já parecem ter nascido com cara de segurança, vestido de terno de segurança, porque é bem diferente o terno de executivo, né? Rs. Então, este homem (vamos chamá-lo de segurança) vai em direção ao jovem praticamente, a uns 80 km/h e quebra a pipa dele. Logo em seguida a mais ou menos uns 120 km/h, vai em direção aos outros jovens empurrando um deles e quebrando todas as pipas que por ali estavam, o segurança esbraveja e faz gestos simultâneos e no mínimo assustadores (deveria ter no total, cinco “pipeiros” entre 14 e 16 anos espalhados pela calçada).

Enfim, ficamos todos atônicos eu, os pipeiros, os esqueitistas, os ciclistas, as crianças e todos que passavam pelo local. Nos transformamos em testemunhas oculares dessa penosidade arbitrária, depois de uns três minutos de show particular do segurança, eis que surge o carro da polícia civil, ai pensei: “ Pronto que bom, o valente vai se ferrar”. Ledo engano, os policiais foram dar apoio a ele, munido cada um com seu respectico fuzil...

Enfim... “Abuso de poder” é o acto ou efeito de impôr a vontade de um sobre a de outro, tendo por base o exercício do poder, sem considerar as leis vigentes. A democracia directa é um sistema que se opõe a este tipo de atitude. O abuso de poder pode se dar em diversos níveis de poder, desde o doméstico entre os membros de uma mesma família, até aos níveis mais abrangentes.
O abuso caracteriza-se pelo uso ilegal ou coercivo deste poder para atingir um determinado fim. Uma pessoa em situação desvantajosa que saiba identificar em que aspectos tem poder, pode usar de artifícios abusivos para sair da posição desvantajosa. Isso pode ser facilmente identificado em países democráticos, nos quais os direitos das minorias são salvaguardados e que indivíduos pertencentes a estas minorias aproveitam-se do argumento do politicamente correcto para neutralizar seus adversários. (esta sou eu linda! (rs))(Fonte:http://www.folhadoamapa.com.br/index.php/site/comments/sarney_respeite_a_vontade_popular/)

Neste caso, como o corajoso do Engenhão, eu também vou abusar do meu poder e soltar o verbo neimmmmmm. Quero ver ter atitude assim com coisa séria e realmente ilegal! Um pouco de canja de galinha e educção não faz mal a ninguém.

OBS: * O fato citado foi real e aconteceu na data de hoje (9 de outubro de 2007) às 9:20 P.M
Não tem placas no local e nem ninguém que informe que ali é proibido soltar pipa.
Foto de fundo - base da montagem http://www.flickr.com/photos/claudiolara/566703653/

3 comentários:

Penosos disse...

Senhor!!! O mundo está perdido mesmo. ¬¬

Mudinha.

Rodrigo Miranda disse...

Que isso.. isso é um disparate penosas!! voces precisam tomar uma atitude.. ehhehe

Anônimo disse...

Um absurdo essa atitude!!!
Agora pobre não tem nem mais direito a soltar pipa em calçada.
Ahhh quero ver essa marra toda subindo o morrão.huahuauhahua
Some né!